quinta-feira, outubro 24, 2013

Incerto como o passado

Incerto como o passado

Há dias que passo ouvindo música. 
Há músicas que passam dias em nossas cabeças. 
Há cabeças que passam as vidas vazias. 
Há vazio demais em muito coração. 
Há um coração em cada um de nós.

Havia planos em meus sonhos.
Havia sonhos no passado.
Havia passado no presente.
Havia presente muito triste.
Havia tristeza que se tornava felicidade.

Haverá dias de muita chuva.
Haverá chuva com muitas gotas.
Haverá gostas com muito amor.
Haverá amor demais para mim.
Haverá "mim" de menos para amar.

Havia pensado que haveria certeza onde há muito amor. Mas há apenas planos que nada mais são do que esperanças de haver amor um dia. Havia acreditado que amor e fim não podiam estar na mesma frase. Assim como há quem diga que finais felizes deixaram de acontecer há séculos. Haverá dias em que o homem lutará, com ou sem objetivo. Havia homens que acreditavam que isso seria impossível. Há chances de nada do que eu disser fazer sentido. Havia maior chance se eu explicasse o que eu sinto. Ah! Haverá dias em que lágrimas correrão em meu rosto. Há amor nelas. Assim como havia planos em cada palavra que eu disse antes de soltá-las. Haverá quem diga que o único motivo do dramático escritor deixar seu testamento é o medo de ser esquecido. Havia certeza na palavra de quem dissera isso. Assim como há, de certo modo, minha culpa por não querer continuar. Havia amor onde há medo. Homens lutam. Homens vivem. Homens injustos. Homens mortos. E eu havia enlouquecido, esperando você ver o quanto há de amor em mim.

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