segunda-feira, junho 09, 2014

O que você faria por mim?


Hoje eu estou lhe escrevendo uma carta simples. Não vou falar de como estou te amando e das coisas que já fiz e quero fazer para te conquistar. Hoje eu quero chamar a sua atenção para um lado que, até então, foi só meu. Posso estar errado em dizer isso, desde já peço desculpas, mas sou o único a levar a bandeira desse lado à visão de todos, então preciso da sua posição. Por favor...
Eu acordo de manhã e penso em você. Você pensa em mim quando acorda de manhã? Eu me arrumo e vou para o trabalho, não para atrair a atenção dos meus colegas, mas para te esperar e passar o resto do meu dia com você, depois. Você faria isso para me ver? Eu odeio o meu peso e não entendo como você consegue comer mais porcarias que eu, mas faço questão de te levar para comer quanta porcaria quiser, se eu puder sentar sempre na sua frente pra te assistir. Você faria algo sem vontade, só para me ver fazer a minha?
Eu poderia escrever linhas e linhas de coisas que faço por você, só para perguntar depois se você faria o mesmo por mim. Isso seria chato e romântico. Eu sei que já exagero com isso normalmente. Eu não quero e nem pretendo te pressionar a fazer uma escolha ou te obrigar a mudar seu jeito, mas gostaria das respostas destas perguntas. Eu quero saber até onde você está disposto a ir por mim. Quero saber o seu limite.
Por que quero saber de tudo isso? Porque quero que você entenda que eu não sei até onde sou capaz de ir por você. Eu pularia uma ponte? Não, mas tentaria encontrar uma maneira de impedir que você pulasse. Eu levaria um tiro por você? Claro que não! Eu correria e te puxaria comigo para um lugar longe das balas. Eu faria muitas coisas por você, mas não posso ir até o infinito, porque preciso que esteja disposto a ir comigo para começar essa viagem. É por isso que quero saber.

Eu não sei o que eu seria capaz de fazer por você, mas estou disposto a descobrir, já que, honestamente, eu acredito que você sempre esteve disposto a descobrir o que eu faria por você. 

sexta-feira, junho 06, 2014

Corre, Mickey! Corre!



É, Mickey... Chegou a hora de correr. Não tem nenhum cachorro pronto para mordê-lo ou um garoto mais velho da sala ao lado para lhe bater no recreio. É o relógio da vida, sem consertos, sem tic-tac, sem horário de verão. É o relógio que só vai parar uma vez e não haverá mais chance alguma. Corre, Mickey! Ainda tem tempo! Fuja do “antes que seja tarde”, porque se ele chegar, os ponteiros da vida vão acelerar com a dor que vai sentir. Corre, Mickey! Corre o mais rápido que puder! Você demorou a entender que aquilo era amor. Amor verdadeiro e que você não sabia usar igual. Não sabia corresponder. Não sabia amar! Corre, Mickey, seu idiota! Corre sem olhar para trás! Corre sem lembrar todas as vezes que você fez com que lágrimas ocupassem lugar de sorrisos, beijos e “eu te amo”. Corre, Mickey! Por favor, vá o mais rápido que puder! Hoje lhe disseram que “não acreditam no amor”, assim como você não acreditava, quando não o conhecia e não tinha fé nele. Hoje você o conhece! Hoje você sabe o que é amar. Permita-se! Corra! Corra, Mickey! Corra para os braços de quem te ama, mas dessa vez não espere que falem. Seja rápido! Seja firme! Seja aquilo que fez seu coração bater mais rápido quando entendeu o que era. Corre, Mickey! Corre, porque o amor existe e você só vai parar o relógio da vida “FELIZ” se tiver usado o máximo possível. Corre, Mickey. Não temos muito tempo, mas enquanto tivermos algum, que seja todo por amor. Corre, porque eu ainda te amo.