terça-feira, novembro 05, 2013

Carta de Suicídio de Guy Fawkes

    Eis que me vejo entre a espada e o abismo pela última vez. 
    Infeliz e cansado das péssimas atuações da coroa britânica em respeito à Santa Igreja Católica, encontro-me com o dever de defender a moral Cristã desse país e dar uma resposta digna para um povo que teme a Deus. 
    Não mais desejarei salvação a um membro da nobreza que não aceite o poder de Deus governando solo britânico. É ultrajante, imoral e herege aceitar ser representado por uma corte de covardes corruptos e um rei ignorante e de fraca fé.
    Eis que ergo trinta e seis barris de pólvora contra vossas espadas e desafio o governo inglês a lutar contra a nossa força revolucionária frente ao poder da Igreja política. Ninguém, a não ser os homens de Deus, podem governar os outros homens. 
    Sendo assim, aqui vos deixo minhas últimas palavras em nome da justiça, esperança e fé, que me prepuseram a chance de conseguir tirar o domínio herege da Corte Britânica da história, para colocar os homens dignos de servir a nação em nome Dele. 
   Caso eu falhe, peço perdão a Deus pela minha falta se sorte e infelicidade em não conseguir defender Sua vontade. Quanto aos hereges, quero que se lembrem sempre do dia cinco de novembro e da fogueira que eu tanto quis fazer com seu Rei e Lordes. 
    A Inglaterra triunfa, mas não salva mais ninguém!

- Guido Fawkes                                   



(Que fique claro que Guy Fawkes não escreveu uma carta de suicídio. Essa é apenas uma brincadeira minha imaginando como seriam as últimas palavras de um revolucionário "louco" pela religião que seguia, se fosse sentimental o bastante e acreditasse que pudesse falhar. Enfim, o cinco de novembro não se passa em branco graças às ações da Conspiração de Pólvora em 1605. Que ergam as fogueiras e que Guido descanse em paz, agora.)

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